“A gente não perdeu os eventos, mas eles ficaram todos adiados.”
Tem artistas que querem vir, tem artistas que não querem vir. O jogo de futebol a gente não sabe quando vai poder ter público. A evolução da pandemia é muito difícil, mas acho que faz parte do desafio. A gente encara como um desafio, com muita confiança, com muita fé, que a gente vai conseguir superar isso. E 2021 vai ser um ano maravilhoso.
O Panorama: Qual é o panorama que você faz para 2021. Como é que você espera que a gente esteja, como o Estádio Nacional Mané Garrincha esteja, no ano que vem?
Richard Dubois: A gente espera que esteja cheio. A gente tem convicção de que o panorama do segundo semestre é muito bom. O primeiro semestre vai depender de vacina e da confiança da população. Não é só o governo liberar, a população tem que se sentir confortável, feliz. Isso aqui é um lugar de emoções, que você vem pra se emocionar, seja com show, seja com esporte, e a pessoa tem que tá aberta pra isso.
O Panorama: E mesmo durante a pandemia, vocês estão conseguindo fazer alguns eventos, promover algumas atrações culturais. Do lado de fora do Estádio, como o drive in, que vocês estão recebendo alguns shows. Como foi pensado tudo isso?
Richard Dubois: Nós montamos não um, mas dois drive ins, com formatos um pouco diferentes. A gente sempre tem uma postura criativa. Olha, não dá pra fazer dentro, vamos fazer fora. Tem que fazer dentro do carro? Vamos fazer dentro do carro. Tem muita gente que gosta, porque se sente num camarote particular. Cada um tem o seu pequeno camarote. Pode curtir, pode ver, talvez não tenha aquela interação com os vizinhos, com as outras pessoas do show. Mas dentro do grupo tá muito gostoso.
O Panorama: Vocês têm esses projetos aqui para o Estádio, mas também tem um projeto que vai ser locado do lado externo. Como vai ser isso?
Richard Dubois: Nós temos aqui, além do Estádio Nacional, do Ginásio Nilson Nelson, do Complexo Aquático, nós temos o terreno de 830 mil metros, no Eixo Monumental, no coração da república. E nós temos autorização pra fazer um boulevard, uma área de entretenimento e lazer, com 150 mil metros. Já é uma pequena área do terreno, mas é uma grande área para a população, e a gente quer trazer para cá o melhor da cultura, do lazer, e pra ser a grande pracinha de Brasília. Muita gente diz que Brasília é uma grande cidade do interior.
“A gente quer ser a pracinha com a igrejinha, com banco, o lugar que as pessoas vêm para ver, serem vistas e se encontrarem.”
O Panorama: O que você gostaria de falar e deixar de mensagem para o público de toda a capital federal?
Richard: Olha, é uma mensagem de esperança. É uma mensagem de que Brasília é uma cidade maravilhosa. É uma cidade que atrai gente do Brasil inteiro, do mundo inteiro. É uma cidade única, que tem uma arquitetura, maravilhosa, a gente quer respeitar, a gente quer se integrar a esse plano arquitetônico e a gente quer que o brasiliense tenha mais opções para curtir, para se divertir. E a gente ouve muita reclamação: ‘olha, faltam alternativas’. A gente quer vir aqui promover mais uma opção para o brasiliense.
Entrevista: Portal O Panorama